O avanço de genéricos para doenças crônicas

24/04/2017

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), desde que chegaram ao mercado em 1999, a venda de genéricos para o tratamento de colesterol e hipertensão vem crescendo substancialmente, principalmente nos últimos três anos. Antes de 2000, a indústria havia vendido 67 milhões de unidades de anti-hipertensivos e 3,4 milhões de anti-lipêmicos (voltados para o controle do colesterol). Hoje, o número de unidades vendidas para anti-hipertensivos saltou para 431,4 milhões, e em 2016, os anti-lipêmicos atingiram 67,3 milhões.

Desde 2012 estas duas classes de medicamentos vêm se destacando no portfólio dos fabricantes. Um estudo da PróGenéricos, com base em dados do IMS Health, apontou que as vendas em unidades avançaram 29,75% entre 2014 e 2016, enquanto o mercado farmacêutico total (considerando apenas as vendas no varejo) cresceu apenas 16,67% no mesmo período.

No caso dos anti-hipertensivos, as vendas de genéricos em unidades cresceram 38% nos últimos três anos. Em 2012, já detinham 54% das vendas em unidades para esta classe de medicamentos, que hoje atinge 65%. Os anti-lipêmicos, por sua vez, viram sua participação de mercado avançar de 38%, em 2012, para 48%, em 2016. Além disso, registrou um crescimento de 29% no número de unidades vendidas entre 2014 e 2016.

“Estes dados corroboram de forma inequívoca a importância estratégica dos genéricos para o acesso a medicamentos no país, especialmente no campo das doenças crônicas”, avalia Telma Salles, presidente-executiva da PróGenéricos. “Reconhecidos por sua qualidade e pelos preços mais baixos, os genéricos se converteram num refúgio para os consumidores brasileiros que precisaram dar sequência a seus tratamentos de saúde sem sacrificar o orçamento familiar”, conclui.

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