Genéricos: uma história de saúde para todos

20 DE MAIO, DIA NACIONAL DO GENÉRICO

A Lei 9.787 de 10 de fevereiro de 1999, não só transformou positivamente o cenário farmacêutico nacional como trouxe literalmente mais saúde ao Brasil.

Sem dúvida, os genéricos se consolidaram como um vigoroso instrumento de acesso a medicamentos. Com preços de varejo em média 60% menores que os medicamentos de referência, os genéricos permitiram que milhares de brasileiros passassem a seguir corretamente seus tratamentos, especialmente os relativos às doenças crônicas.

Desde que chegaram ao mercado em 1999, os genéricos já proporcionaram uma economia de mais de R$ 88 bilhões em gastos dos consumidores com medicamentos no Brasil. O valor é potencialmente maior já que o dado não captura o benefício adicional que os genéricos exercem como regulador de mercado ao forçar a adequação de preços dos medicamentos de referência que lhes deram origem.

Os números de aumento do acesso são incontestáveis. Em 1999, o consumo de anti-hipertensivos não ultrapassava a marca de 67 milhões de unidades ao ano no Brasil. Passados 18 anos da chegada dos genéricos ao mercado, o número de unidades saltou para 431,4 milhões de unidades, consolidando crescimento de 543% no período.

Entre os anti-lipêmicos usados para diminuir o colesterol, o salto foi ainda maior. Em 1999, o mercado total para esta classe de medicamentos era de 3,4 milhões de unidades. Em 2016, o número saltou para 67,3 milhões de unidades, um avanço de 1.840,35%.

Impulsionados pelo binômio qualidade e preço, os genéricos também se transformaram no motor de crescimento da indústria farmacêutica no Brasil, agregando novos conhecimentos, expandindo competências, inovando processos, ampliando a capacidade produtiva, fortalecendo e consolidando o setor.

Em torno dos genéricos se constituiu um vigoroso complexo industrial. Atualmente 117 laboratórios atuam nesse segmento no mercado brasileiro. São mais de 3.800 registros de medicamentos genéricos em aproximadamente 21,7 mil apresentações disponíveis para os consumidores, cobrindo praticamente todas as doenças conhecidas. Os medicamentos genéricos representam hoje 1/3 do mercado farmacêutico no país.

Acreditamos que os Genéricos farão ainda muito mais pela saúde no Brasil. O fundamental é que continuemos a trabalhar com ênfase no interesse público, eliminando obstáculos ao crescimento, fortalecendo as estruturas, contribuindo para expansão das políticas de acesso. Só assim seremos o país onde a saúde é um direito de todos.